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Mauá inicia obra para combater enchentes na avenida João Ramalho

O prefeito de Mauá, Marcelo Oliveira, assinou nesta segunda-feira, 11 de setembro, a ordem de serviço para o aumento da tubulação em cerca de 40 metros de extensão que  tem o objetivo de combater e prevenir as enchentes na região da avenida João Ramalho. A ampliação passará por baixo dos trilhos da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), da avenida Alberto Soares Sampaio, que ajudará no escoamento da água, em dias chuvosos, no entroncamento do córrego Taboão, do Piscinão do Paço Municipal, no sentido do rio Tamanduateí.

“As intervenções irão mais do que dobrar a capacidade de vazão da água no local em dias de chuvas, contribuindo significativamente para evitar enchentes na região. A capacidade de escoamento das águas entre o piscinão do Paço e o rio Tamanduateí no trecho citado passará de 22 mil litros por segundo para 50 mil litros por segundo. A ideia é não causar impacto no trânsito nas vias citadas e nem na circulação de trens em razão desta obra”, explicou o prefeito, que justificou a escolha do local para a assinatura da ordem de serviço, na tarde desta segunda. “Fiz questão de realizar esse ato aqui, pois é um terreno na Vila Noêmia onde funcionou por anos a Automasa, antiga concessionária da Volkswagen que deixou nossa cidade por conta das enchentes. O espaço, próximo ao Teatro Municipal, está localizado exatamente ao lado de onde aumentaremos a vazão da água”, comentou.

Serão investidos mais de R$ 10,5 milhões, entre recursos provenientes do Governo do Estado e contrapartidas da Prefeitura. Essa intervenção, na verdade, é a continuidade do projeto iniciado em 2015 e que foi paralisado em 2017, por descaso da gestão anterior. Quando estiver concluída, a obra poderá ajudar de duas formas. Uma delas, com o aumento da vazão, é suportar um volume maior de quantidade de chuvas, diminuindo a possibilidade de ocorrência de alagamento e a outra é, em caso de inundação, aumentar a velocidade de escoamento acelerando a diminuição do nível da água.

Outra medida importante para que fosse possível a retomada da obra, foi conseguir autorização da CPTM para que os trabalhos pudessem ser realizados por baixo da linha férrea. Essa permissão só foi conquistada em março de 2023 e, desde então, a Prefeitura trabalhou para a atualização do projeto e reunir toda a documentação para garantir a segurança da delicada execução dos serviços.

O método utilizado para essa obra é o não destrutivo NATM – New Austrian Tunneling Method, para causar menos impacto e riscos para o solo e não prejudicar a circulação dos trens. Outras ações complementares serão executadas, como a restauração de muros de gabião.

 

 

Foto: Ubiratã Ventura/PMM

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