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Carnaval 2021 pode ser adiado

Sem a vacina contra a covid-19 a vida não volta ao normal. As mais promissoras já estão em fase final de testes e existe uma possiblidade de começar a distribuição em novembro e dezembro. Mas, mesmo assim, o Brasil tem mais de 200 milhões de habitantes e todos precisam ser imunizados para garantir que as aglomerações possam voltar a ocorrer sem riscos.

O Carnaval é a maior aglomeração do país. Escolas de samba e blocos começam a preparação bem cedo, aliás, já deveriam estar com ensaios, figurinos e carros alegóricos em produção. Mas, até agora nada que precisa de muita gente foi iniciado.

Pensando nisso, alguns governos estaduais e prefeituras já apontam que a festa poderá ser cancelada ou adiada para abril, maio ou junho. O prefeito de Salvador, Bahia, que tem nos blocos e trios elétricos o forte do Carnaval, Antônio Carlos Magalhães Neto, já admite que a festa poderá não ocorrer na data. Porém, ele diz que um consenso entre prefeitos e governadores poderá jogar a festa para maio  ou junho. Neste caso, seria usado outro feriado com Páscoa ou Corpus Christie ou mesmo juntar outros para ter a festa.

Em São Paulo, o governador João Doria já condiciona a realização do Carnaval à vacina. Ele vai além e coloca em xeque o Réveillon também.  No Estado, a volta de shows ou eventos com aglomeração está prevista para a fase azul do Plano São Paulo, ainda sem expectativa para as próximas semanas ou mesmo meses.

As escolas de samba do Rio dizem que o prazo para determinar se o Carnaval será mantido é o mês de setembro.  Para o setor, tudo é aglomeração. Não apenas no desfile, mas nos ensaios e todas as etapas de preparação.

Além da festa, o Carnaval é uma fonte de renda para governos, municípios, bares, hotéis e muitos comércios.

Foto: EBC

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