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Prefeitura de São Bernardo aumenta repasse para acolhimento de idosos e de crianças

O prefeito de São Bernardo, Orlando Morando, anunciou nesta quarta-feira , 08 de fevereiro, o aumento do repasse mensal feito pela Prefeitura para apoio do serviço institucionalizado de acolhimento de idosos realizado por Organizações Sociais Civis (OSC). A medida vai beneficiar 119 pessoas com mais de 60 anos moradoras de três instituições de longa permanência que oferecem serviços de proteção social em caráter residencial: Casa de Amparo Social Asilar, Casa de São Vicente de Paulo e Casa dos Velhinhos Dona Adelaide.

A partir de março, as entidades passarão a receber R$ 3.384 por idoso acolhido, um incremento de 25% em relação ao valor anterior ( R$ 2.700). Para isso, serão aportados R$ 978 mil anuais, por meio do Sistema Único de Assistência Social (Suas). O anúncio foi acompanhado pelo secretário de Assistência Social, André Sicco, pela presidente do Fundo Social de Solidariedade, Greici Picolo Morselli, e pela deputada estadual Carla Morando.

“Promovemos o primeiro reajuste do valor já em 2017, primeiro ano de gestão, porque sabemos da necessidade e importância do trabalho desenvolvido pelas entidades que acolhem idosos. A economia brasileira ainda enfrenta dificuldades, mas estamos fazendo um malabarismo para apoiar esses serviços, sempre dando atenção especial para quem mais precisa. Nossa gestão prioriza o social”, destacou o prefeito.

O serviço de acolhimento nas instituições longa permanência é destinado a idosos com 60 anos ou mais, de ambos os sexos, que tiveram todas as possibilidades de autossustento e convívio com os familiares esgotadas. As entidades que realizam o acolhimento deste público asseguram a convivência com familiares, amigos e pessoas de referência de forma contínua, além de oferecer atendimento de qualidade, com a oferta de condições de acessibilidade e privacidade, habitabilidade, higiene, salubridade, segurança e convívio comunitário.

“Agradecemos muito a Prefeitura. Temos um governo que pensa no social. É completamente diferente do que tínhamos antes. Chega a ser emocionante. Muitas cidades ficam enciumadas pela atenção e apoio que recebemos em São Bernardo. É uma questão de amor e esse governo tem amor ao social”, afirmou a coordenadora da Casa de São Vicente de Paulo, Vera Higino Ferreira.

 

Crianças e adolescentes

 Na última segunda, 06, a Prefeitura autorizou o aumento do repasse per capita destinado ao atendimento de crianças e adolescentes que, por diversos motivos, não vivem com suas famílias e foram acolhidos por entidades assistenciais. O incremento do valor será de 25%, passando de R$ 3.111 para R$ 3.900 mensais por criança assistida em cada uma das seis instituições que atuam no cuidado dos menores na cidade.

“Um investimento de aproximadamente R$ 8 milhões anuais com recursos exclusivamente municipais para dar moradia digna e humanizada para todos esses jovens. Essas entidades acolhem mais de 150 crianças e adolescentes. Além de todas as ações desenvolvidas pelo Fundo Social de Solidariedade para fomento destas instituições, a Prefeitura apoia este trabalho financeiramente”, reforçou o chefe do Executivo.

Para a coordenadora do Centro Regional de Atenção aos Maus Tratos na Infância (Crami), Melissa Terron, a verba será muito importante para o cuidado e ressocialização destas crianças. “Temos uma atuação fundamental, um papel transformador de vidas destes jovens, contribuindo para que tenham a oportunidade de viverem uma infância saudável, sempre buscando a construção de uma comunidade mais harmoniosa e justa, livres da violência e da vulnerabilidade”, ressaltou.

 

Beneficiadas

Além do Crami, a medida anunciada por Morando vai reforçar o trabalho de proteção social desenvolvido por mais cinco Organizações da Sociedade Civil (OSCs). São elas: Lar Escola Pequeno Leão, Aldeias Infantis SOS, Associação São Luiz, Associação Beneficente Cantinho da Mei Mei, Ficar de Bem e Lar Escola Jêsue Frantz.

Nestes locais, são oferecidos serviços de caráter provisório, excepcional e temporário para crianças e adolescentes, incluindo as com deficiências, sob medida de proteção. O objetivo é abrigar meninas e meninos que estejam em situação de vulnerabilidade, maus tratos, abandono, violência física, abuso sexual ou em situação que viole a garantia de proteção e dignidade, cujas famílias ou responsáveis encontram-se temporariamente impossibilitados de cumprir sua função de cuidado.

 

Foto: Gabriel Inamine/PMSBC

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