Meu dia como participante do MasterChef

Você já se imaginou participando de um reality show? Ou ganhou algum sorteio? Bom, no meu caso as duas respostas seriam não.  Mas, nesta semana tudo mudou.

Recebi o convite para a coletiva de imprensa do lançamento da 10ª temporada do MasterChef Brasil. Ao ter a confirmação do credenciamento, vejo a pergunta “Você aceitaria participar de um sorteio para uma atividade no evento?”. Como nunca ganhei nada em sorteio, disse sim, com a certeza de que não participaria. Mas….acabei na bancada do MasterChef com os chefs Erick Jacquin, Rodrigo Oliveira e Helena Rizzo , além da jornalista Ana Paula Padrão à frente.

Após a formação das duplas, descem os aventais famosos. Depois, o prato a ser feito é apresentado. Uma coisa simples, de verdade, mas que em apenas 20 minutos virou uma tarefa de Hércules. Era preciso fazer uma torre de panquecas doces com recheio e ainda bater chantilly à mão. É, tudo isso em 20 minutos, que pareceram 2.

O tempo é um dos obstáculos a ser superado. Mas, não o único. Quem faz comida, mesmo a básica, sabe onde está cada coisa na cozinha, potes, copos de medida, talheres, facas, frigideiras e outros. Ah, sabe como é o fogão, a potência e quanto tempo leva as panelas para esquentar e preparar os alimentos.

É, nos 20 minutos tivemos que aprender tudo disso. Os utensílios foram os que vimos pela frente, nem sempre o mais apropriado. As medidas, na sorte mesmo. E o fogão, ai meu Deus, foram 15 minutos só para aprender a ligar. Eu tinha vontade de comprar um fogão por indução. Acabou na bancada do MasterChef, a não ser que tenha tempo para aprender e a usar, sem pressão e sem o relógio da Ana Paula.

Ah, os chefs não foram camaradas e fizeram exatamente o que é normal em uma competição do tipo. Jacquin foi mesmo, e nos incentivava aos berros.

Mas, fizemos a prova, cada dupla do seu modo. E, lógico, os três chefs experimentaram. E, para a minha felicidade, gostaram da minha torre de uma única panqueca, com geleia de goiaba com creme de leite e coberta de uvas, mirtilos e morangos.  O chantilly preparado na raça pelo meu parceiro de bancada,  estava no ponto e passou pela prova de ter o bowl virado de ponta cabeça sem cair o conteúdo. Mas quem levou o prêmio foi uma dupla que superou o fogão e fez mais de uma panqueca. Mereceram. Ah, na minha dupla foram 4 frigideiras  usadas para uma única panqueca finalizada!

O programa valeu a pena. Foi uma tarde agradável e com muito aprendizado para os jornalistas.  O maior deles é que os participantes lutam sim, fazem mais do que pensavam que conseguiriam. Depois da experiência vou valorizar os participantes, os de verdade.

O MasterChef Brasil está sendo gravado nos Estúdios Vera Cruz, em São Bernardo. Quem passa pela avenida Lucas Nogueira Garcez e passa pela frente não imagina o que se passa lá dentro. Não faz ideia da correria e busca do prato perfeito está em andamento. Lá estão os chefs renomados e aqueles que lutam, e muito, para conseguir um espaço na carreira.

E o dito popular de que a gente só dá valor quando passa pela situação, fica aqui minha admiração pelos participantes que encaram aquela bancada.  E muito obrigada pela oportunidade de conhecer como é o outro lado.

 

 

 

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