Bem Estar

Bolsa Família exigirá vacinação em dia e criança na escola

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta segunda-feira, 06 de fevereiro, que o programa Bolsa Família voltará a exigir a vacinação para a manutenção do benefício. Também será exigidos a matrícula em uma unidade escolar. No caso de mulheres grávidas, será preciso o acompanhamento pré-natal.

“O Bolsa Família está voltando e volta com uma coisa importante, com condicionantes. As crianças de até 6 anos de idade vão receber R$ 150 a mais. Segundo, as crianças têm que estar na escola. Se não estiverem na escola, a mãe perde o auxílio. Terceiro, as crianças têm que ser vacinadas. Se não tiverem atestado de vacina, a mãe perde o benefício”, afirmou Lula em evento no Rio de Janeiro.

 

 

SUS

Lula, e a ministra da Saúde, Nísia Trindade, lançaram no Rio de Janeiro um programa para reduzir filas de cirurgias eletivas, exames e consultas especializadas no  SUS (Sistema Único de Saúde), para o qual serão destinados inicialmente R$ 200 milhões.

Para ter acesso aos recursos, cada Estado deverá apresentar um plano de ação, que deve fixar as prioridades conforme a realidade local. Nesse primeiro momento, o foco estará na redução das filas de cirurgias eletivas, principalmente abdominais, ortopédicas e oftalmológicas. Posteriormente, o esforço estará voltado para os exames e as consultas de especialistas.

Segundo Nísia, em alguns locais, já existem políticas de redução das filas com resultados positivos. “Alguns Estados têm planejamentos avançados. A situação do Brasil é muito desigual”, ponderou a ministra Nísia. Ela explicou ainda que cada plano incluirá metas pactuadas com o Ministério da Saúde.

Em seu discurso, Lula avaliou que o acesso a médicos especialistas é um realidade distante da população mais pobre. “Ele até tem acesso ao centro de saúde para fazer a primeira consulta. Mas quando o médico pede para ele visitar um outro especialista, ele espera oito meses, nove meses, um ano. Às vezes morre sem ter o atendimento”, disse o presidente.”Nem todo mundo pode pagar um oftalmologista. Parece uma coisa muito distante do pobre”, acrescentou.

Com EBC

Foto: Ricardo Stuckert/Divulgação EBC

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