Turismo

“A lo pobre” prato para quem quer ficar satisfeito no Chile

Muito se fala da alimentação no Chile, principalmente em relação ao preço. Há turistas que preferem passar no supermercado fazer umas comprinhas e preparar um lanche no hotel.

Mas nos restaurantes medianos os preços não diferem muito dos praticados no Brasil. Há hamburguerias com lanches gostosos e preço justo. Mas, a maior dificuldade é se adaptar ao paladar dos chilenos, um pouco diferente dos nossos.

O abacate no Chile, não é segredo para ninguém, é servido salgado e leva o nome de “palta”. Quem não gosta ou não quiser provar a fruta que no Brasil se come doce, tem de ficar esperto para não ter a “palta” até nos lanches.

Para quem foge de comidas gordurosas, o “toucinho” também vai parecer estar te seguindo e se transformar em  entrave na hora de escolher um prato, mesmo descobrindo que  é  bacon.

Mas, se você gostar de peixes, vai se deliciar. Se no cardápio estiver  o reineta, não deixe passar e peça. Com carne branca e macia foi um dos melhores peixes que já provei.

Agora, se você quiser comer apenas uma refeição por dia e ainda se divertir, opte por alguma opção “a lo pobre”. A opção chega a ser engraçada pelo tamanho se quem pediu não tiver ideia do que é o prato. Se estiver com alguém que conhece, como no meu caso, pode ter certeza que a pessoa vai deixar você pedir só para ver a sua reação.

Um prato “a lo pobre” normalmente é uma carne ou bisteca em cima de uma cama (king shize) de batatas e coberto por dois ovos fritos. O prato chega a ter 800 calorias. Uma porção que dá para pelo menos duas pessoas se saciarem por um dia.

Não pense que você vai dar uma passadinha na padaria pela manhã para tomar um cafezinho. Não tem padaria e menos ainda cafezinho como o do brasileiro. Para os viciados em café, leve um pacote na mala (não deixe de preencher o formulário antes de passar no raio-x do aeroporto de que leva o produto). Lá, mesmo no supermercado, um pacotinho de 250 gramas custa por volta de R$ 40.

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