Entretenimento

Sesc Santo André traz rapper Rincón Sapiência no ABC Beat

O projeto ABC Beat celebra várias manifestações artísticas da cultura hip hop – movimento nascido no bairro do Bronx, em Nova York, na década de 70, que mistura dança, moda, graffiti e diversos outros elementos para criar uma estética urbana e única. Na programação do Sesc Santo André os participantes estão convidados a explorar diversos estilos de danças urbanas.

A proposta é fomentar, além da prática, reflexões a respeito de diferentes territórios de cultura, através de ações programáticas que contemplam apresentações, festivais, oficinas e discussões. Na agenda estão a feira Hip Hop Empreende, a performance Live Painting, a Batalha All Style de danças urbanas e a Batalha de Breaking – todas no dia 13 de maio.

 

Programação

 

Show de Rincón Sapiência –
Mundo Manicongo: Dramas, Danças e Afroreps

O rapper, compositor e produtor Rincón Sapiência, considerado um dos nomes de maior destaque do rap brasileiro dos últimos anos, apresenta o show de seu último álbum, Mundo Manicongo: Dramas, Danças e Afroreps, cujos arranjos se destacam pela riqueza e pela originalidade, valendo-se de instrumentos pouco convencionais no rap como o djembê, berimbau, marimba e metais.

 

Dia 13/5, sábado, das 19h às 20h30
Teatro
Não recomendado para menores de 12 anos –

Autoclassificação – Ingresso – R$40,00 / R$20,00 / R$12,00
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Hip Hop empreende

Essa atividade tem como proposta uma feira de economia criativa com empreendedores do hip hop, com a junção de marcas independentes de empreendedores da cultura apresentarem e comercializarem suas produções, a partir das diversas linguagens da cultura envolvidas como moda street wear, artesanato, fotografia, literatura, música etc. Serão convidados aproximadamente 10 empreendedores para exporem seus trabalhos.

 

Dia 13/5, sábado, das 11h às 12h
Espaço de Eventos

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Grafitti
com Michel Cena7 e Soberana Ziza , live painting

Os artistas Michel Cena 7 e Soberana Ziza farão um “Live painting”, uma performance onde o graffiteiro e a graffiteira pintarão ao vivo dois painéis para a apreciação do público.

Michel Cena 7

 

Michel Cena7 desenvolveu grande parte de sua produção a partir do arranjo entre as artes plásticas e a poesia e do contato com as ruas de São Bernardo do Campo no ABC Paulista. Ainda muito jovem, com 15 anos, teve suas primeiras experiências artísticas mesclando as duas linguagens, tendo participado de antologias poéticas, com poemas publicados em revistas e sites do gênero. No campo pictórico, possui uma vasta produção que flerta com o surrealismo em imagens que lidam sem parcimônia com o uso da cor. Suas obras podem ser vistas no espaço urbano de diversas cidades. Trabalha também com oficinas culturais com foco no jovem, atuando também como produtor cultural no coletivo Fórum de Hip Hop de SBC, onde é um dos idealizadores do Sarau do Fórum.

 

Soberana Ziza

 

Regina Elias – Soberana Ziza atua desde 2006 expondo seus trabalhos em intervenções urbanas e galerias em uma pesquisa estética sobre negritude e feminino numa abordagem afro-futurista. Em sua pesquisa mais recente se dedica a investigar o apagamento negro na cidade de São Paulo, ocupando e reivindicando as nossas histórias tendo a figura da mulher como condutora dessa nova história.

A artista absorve os significados e histórias milenares transmitidas através das estampas, e padronagens presentes nos tecidos africanos, inserindo estes saberes em murais de arte urbana. Seu trabalho une história, ancestralidade e arte contemporânea na busca pelos caminhos trilhados por seus ancestrais, representando a atuação do povo negro em diferentes setores como nas Artes, Engenharia e Medicina.

Dia 13/5, sábado, das 14h às 16h
Espaço de Eventos
Grátis
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Dança  – Batalha All Style

 

Batalha de danças urbanas na categoria all style, com expectativa de 16 dançarinos (as) inscritos(as) e chaveamentos formados no decorrer do evento, através do resultado das batalhas que será decidido por votação do jurí técnico composto por Jhey, Lu Afro Break e Carolina Gomes.

Lu Afro Break


Lucilene Santos – LU AfroBreak, dançarina, pesquisadora, arte-educadora e produtora de eventos de Breaking. Co-fundadora do AfroBreak Crew, co- fundadora do Coletivo Bgirls Art’Culando e Intérprete/dançarina no Núcleo Ximbra. Ao longo da sua trajetória participou em diversos campeonatos atuando em competições e jurada. Em 2009 participou de uma turnê na Noruega, fazendo diversas apresentações e auxiliando em workshops de dança na cidade de Bergen e outras regiões. Em 2014 junto com o grupo AfroBreak, realizou o evento Rival vs Rival em Bergen – Noruega.

Jhey


Começou na dança contemporânea aos 14 anos, participante das atividades do programa vocacional em dança contemporânea e brevemente ao teatro. Logo após deu início as suas pesquisas em danças urbanas e dança de salão. Aos 17 anos conheceu a cultura jamaicana nas práticas de aulas e workshops. Junto com mais profissionais da cena Dancehall criou o Projeto Academia Dancehall, que atualmente atua com aulas regulares. Integrante e coreógrafa na house Casa de serpentes e grupo força Queens. Além disso, atuou como dançarina de artistas nacionais como Rico Dalasam, Gaby Amarantos, Monkey Jam, , Ras Soto, Elza Soares, Pablo Vittar, ludmilla, Alice cayummi e Tássia Reis. Atuando como diretora de movimento do clipe pega bem leve de Rael, fiote e marissol, cris snj e MC Soffia. Internacionais como yami bolo, queen moiika, caro Alves e Samant. Participou de campanhas publicitárias com, Riachuelo, Samsung, Cheettos, Sempre livre, Magalu.  Desde então vem enriquecendo a cena da publicidade e dança em SP.

Caroleta


Carolina Gomes é dançarina, coreógrafa, produtora e arte educadora, integrante dos coletivos de hip hop BACK SPIN CREW e Grupo Gurias. Pesquisadora da Cultura hip hop e danças urbanas há 15 anos. Pesquisadora das danças dos Orixás e música afro-brasileira, sendo integrante do bloco afro Ilú Obá de Min. Idealizadora do Festival SOU LOCKER – Encontro Paulista de Locking com 10 anos de existência. Participou de diversos eventos e Workshops com principais nomes das cenas do Locking e Waacking, como Darlita Albino, Nathalia Glitz, Cris Ramos, Jimmy “Scoo B Doo” Foster, Alpha Omega Anderson, Tony Gogo, Gemini, Loose Caboose, Princess Lookeroo, Lollypop Sanchez, Archie Burnett entre outros. Graduada em Dança pela Universidade Anhembi Morumbi e formada em Dança Contemporânea pela Escola Livre de Dança de Santo André. Foi orientadora no Curso de Extensão: Corpo, memória e ancestralidade da SP Escola de Dança (2022). Atualmente é educadora cultural de Street Dance na Fábrica de Cultura do Itaim Paulista.

 

Dia 13/5, sábado, das 13h às 18h30
Espaço de Eventos
Livre – Autoclassificação
Grátis – Inscrições pelo Portal do Sesc
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Batalha de Breaking

 

Batalha de danças urbanas na categoria breaking, com expectativa de 16 dançarinos(as) inscritos(as) com chaveamentos formados no decorrer do evento, através do resultado das batalhas que será decidido por votação do jurí técnico composto por Bboy Perninha, Rudá Breaker e Bboy Pelézinho.

 

Dia 13/5, sábado, das 13h30 às 18h30
Espaço de Eventos
Livre – Autoclassificação
Grátis – Inscrições pelo Portal do Sesc

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Diversidade em Pauta

Com mediação de Felipe Choco, acontecerá um bate-papo com os artistas, Bboy Perninha, Rudá Breaker, Soberana Ziza e Lu Afrobreak, com a temática diversidade, onde contarão um pouco das suas experiências, adversidades, pontos de vista a respeito da diversidade dentro do cenário Hip Hop e no mundo.

 

Bboy Rudá

Rudá Gonçalves é artista Trans natural de Belo Horizonte, sua formação na dança teve início com a Crew Skeleton Breakers aos 11 anos, e passou por projetos sociais como Valores de Minas e Corpo Cidadão. Foi campeão nacional do Red Bull Bc One Cypher Brazil em 2019 e 2021 e já representou o Brasil em 3 Mundiais de Breaking, atualmente é dançarino em um dos maiores circos do mundo e está atuando no show de turnê Cirque du Solei Bazzar.

 

Bboy Perninha

Lucas “Perninha” Machado, nasceu com uma má formação congênita em sua perna esquerda. basicamente sua perna esquerda é menor que a direita. Ele se tornou um dos melhores dançarinos do brasil e tem conquistado grande reconhecimento internacional dentro do cenário do breaking. Segue com mais de 15 anos de experiência com o breaking e 8 anos de dança contemporânea. Em 2017 foi convidado a participar da equipe internacional “ill-abilities” e desde então tem realizado shows, workshops e palestras em diferentes países e continentes.

 

Soberana Ziza

Regina Elias – Soberana Ziza ( 1989, São Paulo, Brasil), atua desde 2006 expondo seus trabalhos em intervenções urbanas e galerias em uma pesquisa estética sobre negritude e feminino numa abordagem afrofuturista. Em sua pesquisa mais recente se dedica a investigar o apagamento negro na cidade de São Paulo, ocupando e reivindicando as nossas histórias tendo a figura da mulher como condutora dessa nova história. A artista absorve os significados e histórias milenares transmitidas através das estampas, e padronagens presentes nos tecidos africanos, inserindo estes saberes em murais de arte urbana. Seu trabalho une história, ancestralidade e arte contemporânea na busca pelos caminhos trilhados por seus ancestrais, representando a atuação do povo negro em diferentes setores como nas Artes, Engenharia e Medicina.

 

Lu Afro Break

Lucilene Santos – LU AfroBreak, dançarina, pesquisadora, arte-educadora e produtora de eventos de Breaking. Co-fundadora do AfroBreak Crew, Co- fundadora do Coletivo Bgirls Art’Culando e Interprete/dançarina no Núcleo Ximbra. Iniciou seus estudos nas danças urbanas ¿ Breaking em 2003, ao longo da sua trajetória participou em diversos campeonatos atuando em competições e jurada. Em 2009 participou de uma turnê na Noruega, fazendo diversas apresentações e auxiliando em workshops de dança na cidade de Bergen e outras regiões. Em 2014 junto com o grupo AfroBreak, realizou o evento Rival vs Rival em Bergen – Noruega.

Felipe Choco – Felipe Oliveira Campos

Mestre em filosofia pelo programa de Estudos Culturais da EACH/USP e graduado em Ciências Sociais. É autor do livro Rap, Cultura e Política: Batalha da Matrix e a estética da superação empreendedora, lançado pela Editora Hucitec em 2020 na coleção Diálogos da Diáspora. Foi consultor e pesquisador de conteúdo e imagens do documentário AmarElo: é tudo pra ontem (Lab Fantasma/Netflix); co-pesquisador do documentário Racionais: das ruas de São Paulo pro mundo (Preta Portê/Netflix); coordenador de pesquisa de conteúdo e imagens da série documental O Enigma da Energia Escura (LabFantasma/gnt/globoplay); além de outros trabalhos como pesquisador e consultor de conteúdo no meio audiovisual, com destaque para: o reality Sobe Junto; as séries Abre Alas e Funkbol, entre outros. Foi educador bilingue no Museu Afro Brasil (2017-2020) e coordenador do Ponto de Cultura EURECA Sapopemba, onde fez parte da delegação brasileira do II Congresso de Cultura Viva Comunitária, realizado em 2015 na cidade de San Salvador, em El Salvador. Ministra aulas e palestras em universidades e espaços culturais, com as temáticas de música e sociedade, Hip Hop e batalhas de MCs.

 

Dia 13/5, sábado, das 16h às 16h30
Espaço de Eventos
Livre – Autoclassificação
Grátis
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Elektras

Explorando nuances musicais, técnicas de contração muscular e fundamentos da dança popping, o coletivo Elektras Boogie cria efeitos visuais através de diferentes corpos no palco e de outras ferramentas utilizadas em cena. O novo trabalho reflete questões a partir da comunicação e do diálogo entre pessoas, sociedade e tecnologia.

 

Dia 13/5, sábado, das 17h30 às 18h
Espaço de Eventos
Livre – Autoclassificação
Grátis
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Música

Oficina de Rimas com Felipe Choco

Felipe Choco, irá ministrar uma oficina de Rap, mostrando como é possível construir rimas e poesias juntamente com o panorama histórico sobre o cenário do Rap no grande ABC através do seu livro, Rap, Cultura e Política: Batalha da Matrix, e a estética da superação empreendedora.

Felipe Choco – Felipe Oliveira Campos

Mestre em filosofia pelo programa de Estudos Culturais da EACH/USP e graduado em Ciências Sociais. É autor do livro Rap, Cultura e Política: Batalha da Matrix e a estética da superação empreendedora, lançado pela Editora Hucitec em 2020 na coleção Diálogos da Diáspora. Foi consultor e pesquisador de conteúdo e imagens do documentário AmarElo: é tudo pra ontem (Lab Fantasma/Netflix); co-pesquisador do documentário Racionais: das ruas de São Paulo pro mundo (Preta Portê/Netflix); coordenador de pesquisa de conteúdo e imagens da série documental O Enigma da Energia Escura (LabFantasma/gnt/globoplay); além de outros trabalhos como pesquisador e consultor de conteúdo no meio audiovisual, com destaque para: o reality Sobe Junto; as séries Abre Alas e Funkbol, entre outros. Foi educador bilingue no Museu Afro Brasil (2017-2020) e coordenador do Ponto de Cultura EURECA Sapopemba, onde fez parte da delegação brasileira do II Congresso de Cultura Viva Comunitária, realizado em 2015 na cidade de San Salvador, em El Salvador. Ministra aulas e palestras em universidades e espaços culturais, com as temáticas de música e sociedade, Hip Hop e batalhas de MCs.

 

Dia 13/5, sábado, das 11h às 12h
Espaço de Eventos
Grátis – Inscrições pelo Portal do Sesc

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Batalha de Djs

As DJs Lisa Bueno e Clara Maya se enfrentam em uma batalha onde quem fizer a melhor performance, com as melhores viradas e scratches vence o duelo de toca-discos.

Lisa Bueno

Considerada a maior representante feminina dos toca-discos no Brasil, a paulistana completa 25 anos de carreira. Em seu repertório mistura Hip Hop, Pop, Rock, House com clássicos e performances em Open Format. Com sua proposta Freestyle, já se apresentou nas principais cidades do Brasil. Lisa já participou de diversos campeonatos ficando em  1º Lugar Hip Hop DJ ZN 2007, 1º Lugar DMC Brasil Etapa Sudeste 2008/9, 3º Lugar DMC Brasil Solo e Team Brasil 2009. Foi Finalista RedBull Thre3style 2014, recebeu o Prêmio de Melhor Batida – Liga dos DJs 2008, Prêmio honorário DMC Brasil 2016 e homenagem do DMC Brasil por ser a única DJ mulher a participar com destaque do maior e mais importante campeonato do mundo.

DJ Clara Maya

Clara Maya, é DJ talentosa e experiente de Open Format. Já tocou em diversos clubs no Brasil, incluindo Meow, Citylights, Selva, Vitrinni, Audio, Tokyo, e também foi DJ oficial da marca KitKat no Rock in Rio. Com 7 anos de carreira, ela é uma artista completa e versátil, capaz de tocar em diversos estilos musicais, como hip-hop, trap, bass, pop e house music.

 

Dia 13/5, sábado, das 15h30 às 16h
Espaço de Eventos
Livre – Autoclassificação
Grátis

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Slam de Surdes

O Slam de Surdes acontece em forma de batalha onde cada artista apresenta seus poemas para um grupo de jurades composto por pessoas surdas e/ou ouvintes para decidir qual é o melhor poema.

Slam de Surdes

Coletivo aberto para todas as pessoas surdas e ouvintes fluentes em Libras. O Slam foi criado em 2018 na Praça Roosevelt, centro de São Paulo, com o objetivo de dar visibilidade para a arte surda. Aos poucos foram conquistando a cena cultural, garantindo o lugar de fala. Surdes poetas, ativistas dos movimentos: pretos/negros, feministas e LGBTQIA+.

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Dia 13/5, sábado, das 15h30 às 16h
Espaço de Eventos
Livre – Autoclassificação
Grátis
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Serviço:

 

SESC Santo André – Rua Tamarutaca, 302, Vila Guiomar, Santo André. Tel. 4469-1200. www.sesc.org.br.  Estacionamento R$ 5,00 a primeira hora e R$ 1,50 por hora adicional [Credencial Plena] mediante apresentação de Credencial Plena. R$10,00 a primeira hora e R$ 2,50 por hora adicional [outros].

 

 

 

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