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Sem licitação, Taka compra drone de R$ 365 mil para Diadema

Após reclamar de dívidas deixadas pela administração anterior e negociar redução com fornecedores, o prefeito de Diadema, Taka Yamauchi comprou um drone de R$ 365 mil para ser utilizado pela GCM (Guarda Civíl Metropolitana). Pelos cálculos do prefeito, havia R$ 2,5 bilhões em dívidas, o que tornava complicada sua administração. 

O equipamento comprado pela administração deve ser utilizado para combater os pancadões e bailes funks, um problema da cidade que se arrasta há anos. Como diferencial, o drone lança bombas de gás lacrimogêneo.

No portal da transparência da cidade consta que o equipamento foi comprado da empresa Condor S/A Indústria Química no valor total de R$ 365.313,60. 

Em matéria do G1 publicada nesta segunda-feira, 14 de julho, a Prefeitura de Diadema afirma que a dispensa de licitação ocorre porque a tecnologia empregada no drone é utilizada por apenas uma empresa do Brasil. A oposição contesta, e afirma que não houve pesquisa no mercado sobre a existência de similares.

Outro questionamento dos vereadores contrários a Taka deve-se ao tumulto que o drone poderá causar quando for utilizado em aglomerações, podendo causar tumultos e provocar acidentes e até mortes.

Que candidatos mudam o discurso quando vencem não é novidade para ninguém, mas no caso de Taka houve a mudança da mudança. Durante a campanha, o então candidato sentiu o vento de uma bala de airsoft passar por sua orelha, fazendo um verdadeiro rebu, com BO contra uma criança autista. Na ocasião, Taka, bolsonarista, pediu para que as armas fossem substituídas por livros (o bolsonarismo é contra livros e a favor de que a população ande armada). Agora, quer deixar de longe uma educação contra os bailes e já usar armas novamente. 

Como vemos, além de jogar a transparência financeira (que prega toda hora) fora, com a compra sem licitação ou pesquisa, já voltou a usar  a cartilha bolsonarista. Este prefeito vai de acordo com o interesse do momento. 

 

Foto: Reprodução

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