Bem Estar

Para secretário de Saúde, é difícil ter doses para professores rapidamente

A vacinação dos professores é uma reivindicação de entidades ligadas à categoria e de prefeitos. Muitas cidades ainda não retornaram às aulas presenciais e aguardam a vacinação dos profissionais para liberar. O secretário da Educação do Estado de São Paulo, Rossieli Soares, afirma não pode condicionar a volta às aulas ao início da vacinação no segmento, tanto que já liberou o funcionamento presencial nas cidades do Estado.

Na última sexta-feira, o ministro da Saúde Eduardo Pazzuelo, em reunião com prefeitos, se comprometeu a buscar vacinas para imunizar os professores ainda em março. Mas, a falta de vacinas pode comprometer a promessa.

Hoje, em entrevista à Globo News, o secretário estadual da Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn, afirmou que não acredita ser possível priorizar a vacinação dos professores rapidamente. O motivo, disse, é a falta de doses de vacinas. Além disso, o secretário acha incoerente vacinar um professor de 26 anos e deixar de imunizar os pais ou avós do jovem.

O Estado deve receber novos lotes das vacinas CoronaVac e da de Oxford AstraZeneca nesta semana, mas devem ser direcionadas para novas faixas dos idosos. O secretário não tem previsão para imunizar o grupo dos professores.

Na próxima sexta-feira, dia 26 de fevereiro, o governo de São Paulo vai divulgar as novas faixas e grupos que receberão as novas doses das vacinas contra a covid. A distribuição levará em conta a quantidade de imunizantes recebidos pelo Estado nos próximos dias.

 

Foto: Divulgação Governo do Estado de S.Paulo

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