Fundo Social de São Caetano humaniza atendimento às famílias em vulnerabilidade

Você já se imaginou em uma situação difícil, na qual precisa da ajuda de pessoas que nem conhece para comer e se vestir? Você se vê obrigado a aceitar o que recebe, sem poder escolher ou opinar, e ainda agradece por ter conseguido os itens básicos para a sobrevivência. É, mas esta ajuda pode ser mais humana. E é isso que o Fundo Social de Solidariedade de São Caetano tem feito desde 2019.

Mesmo em uma cidade estruturada, com o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) entre os mais altos do país, São Caetano também tem moradores que precisam de ajuda para se vestir e até comer.

Além das entidades assistenciais, o Fundo Social de Solidariedade de São Caetano faz este trabalho. E, para tornar a situação menos difícil, os moradores cadastrados no CadÚnico (cerca de 8 mil) podem escolher e retirar as peças de roupas em um bazar montado na Casa de Vidro, ao lado do Teatro Santos Dumont. Segundo a primeira-dama e presidente do Fundo, Denise Auricchio, o projeto foi criado em 2019 e instalado no Centro Digital e foi um sucesso, tanto que pessoas que passavam nas proximidades e viam entravam pensando que era um brechó.  Por este motivo houve a mudança neste ano para que pudesse haver mais privacidade a quem vem em busca das doações.

Denise ressaltou que todas as roupas foram doadas  e são colocadas no bazar apenas as que estão em boas condições. Há para homem, mulheres e crianças. Lojas também doam roupas e sapatos novos que são colocados imediatamente no local. E é fácil perceber a felicidade de quem entra na Lojinha e sai com as sacolas com as roupas que escolheu.

Além de roupas e cobertores, que foram entregues este ano para as famílias em condições de vulnerabilidade, o Fundo Social também entrega cestas básica. “Depois da pandemia percebemos que o número de famílias que precisam da ajuda para se alimentar passou de 15 para 200 famílias por mês”, disse a primeira-dama. Segundo ela, todos que procuram ajuda no Fundo Social são atendidos. A Lojinha é organizada e lembra um espaço de vendas como os dos shoppings. Para Denise, as voluntárias são fundamentais para o sucesso do projeto.

 

Solidariedade

A pandemia da covid-19 que deixou sequelas na saúde e economia que vão levar anos para serem curadas, fez com que a população também mudasse. Denise diz que em Sâo Caetano as pessoas ficaram mais solidárias, o que permite trabalhos mais fortes e  constantes para reduzir as necessidades do próximo.

 

Qualificação

Além de distribuir roupas, cestas básicas, o Fundo Social de Solidariedade também faz sua parte para ajudar na geração de renda das famílias. São realizados cursos profissionalizantes, como de culinária, estética, corte e costura e confeitaria, entre outros, que atuam para garantir a dignidade das pessoas. “Temos sempre muita procura pelos cursos”, ressalta Denise.

 

Foto: Eric Romero / PMSCS

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