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Doria decreta toque de recolher das 20h às 5h, fecha igrejas, parques e praias e restringe mais atividades

Para tentar conter o avanço da covid-19 no Estado de São Paulo, o governador João Doria anunciou nesta quinta-feira, 11 de março, em coletiva no Palácio do Bandeirantes, que todo o Estado entra na fase de emergência. As medidas entram em vigor na segunda-feira, 15 de março, e devem durar até o dia 30 de março.

Entre as medidas, está o toque de recolher das 20h às 5h, horário que a população poderá ser abordada pelas forças policiais e multadas caso estejam sem máscaras. Antes abertas na fase vermelha, as lojas de material de construção agora terão de ser fechadas.

O serviço de retirada de mercadorias também está proibido. Segundo Doria, muitos comerciantes, bares e restaurantes  estavam com a entrada das lojas fechada, mas permitiam a retirada dos produtos, o que causava aglomeração.  Já, o serviços de delivery poderão funcionar normalmente.

Farmácias e supermercados, essenciais, poderão ficar abertos, mas as pessoas devem evitar ir a esses locais no horário de toque de recolher.  O governo também sugeriu um escalonamento no horário de entrada dos trabalhadores, evitando aglomeração nos transportes públicos.   Além do comércio, parques e praias também serão fechadas. As igrejas poderão ficar com as portas abertas, mas os cultos, missas e outras atividades, estão proibidos.

O governador ressaltou que a situação dos hospitais está crítica e o colapso em todo o Estado de São Paulo é um risco real.

 

Escolas

O secretário estadual da Educação, Rossielli Soares, afirmou que as escolas estaduais ficarão abertas para atividades indispensáveis e para alimentação dos alunos em situação de vulnerabilidade. O governo adiantou dois períodos de férias que ocorreriam durante o ano para deixar os alunos sem atividades presenciais por 15 dias. “O conteúdo continua sendo exibido pelo Centro de Mídia, mas as atividades presenciais serão retomadas quando houver mais condições sanitárias de termos mais alunos presentes”, ressaltou Soares.

Em relação às municipais, o secretário deixou a cargo das administrações, mas sugeriu alternativas para que os alunos fiquem em casa neste período. O mesmo em relação às particulares, que podem funcionar com até 35% da capacidade. Mas, segundo ele, poderiam ficar apenas com os alunos que realmente precisam ter aulas presenciais.

 

Foto: Divulgação Governo do Estado de S.Paulo

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