Chuva deixa o caos em São Paulo nesta sexta
Parece que a tentativa do prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, em fazer a dança do acasalamento dos pavões com os GCMs e com o secretário de segurança Urbana de São Paulo, Orlando Morando, se transformou na dança da chuva. E o resultado foi a transformação da capital em um caos após pouco mais de duas horas de chuva forte.
Ruas inundadas, estações de metrô com usuários se segurando para não serem levados pela água e teto de shopping desabando. Há ainda a falta de energia que atingiu quase 140 mil imóveis e outros transtornos, como o trânsito. Ah, e desta vez os moradores da capital receberam o aviso de “alerta severo” nos celulares.
Mas, de nada adianta o alerta se não há plano de emergência para quem está nas ruas ou mesmo em regiões nas quais as enchentes são comuns. Segundo a Defesa Civil de São Paulo, foram 122 milímetros de chuva, quase metade do volume esperado para janeiro, que era de 257,3 mm.
O temporal inundou ruas e a Estação Jardim São Paulo-Ayrton Senna, da linha 1-Azul do metrô, enquanto residências ficaram sem fornecimento de energia na capital. Parte do teto do shopping Center Norte também desabou. Sem falar na interrupção de diversas linhas de transporte público e no caos previsto para quem tentará chegar em casa no início da noite.
Segundo a Climatempo, mais de 13 mil raios atingiram a capital nesta sexta, sendo que 6 mil chegaram ao chão. Ainda há previsão de chuva para a noite desta sexta-feira, mas com baixa intensidade. Porém, para sábado pode haver nova incidência de temporais.
E, mais uma vez, o transtorno enfrentado pela população, seja perdendo bens, tempo e no trânsito, será apenas lamentada pelos administradores públicos. Enquanto os eventos climáticos a cada dia mais intensos avançam, não há nem estudo para minimizar os estragos. A culpa, mais uma vez, será de São Pedro.
Enquanto isso, o prefeito se diverte dançando com os guardas municipais que cantam a felicidade em incitar a violência ao invés de combatê-la. Tempos estranhos vivemos.
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