Turismo

Santiago: água de torneira e muito protetor solar

Ir para outro país pela primeira vez é buscar entender como se comportar nos dias seguintes, habituar-se com o clima e com os costumes. Quem vai para Santiago, principalmente para a região metropolitana, deve ter nas mãos duas coisas inseparáveis: o protetor solar e água.

O país está sob o buraco na camada de ozônio e os índices ultravioletas são altíssimos. Basta instalar um aplicativo de clima e temperatura no celular para acompanhar. Justamente por isso o protetor solar deve ser o seu melhor amigo no país andino. E de preferência os com índices de proteção mais altos. Mas, uma dica: o protetor é muito mais barato nos supermercados chilenos do que por aqui. Se o brasileiro não quiser levar na mala, basta dar uma passadinha e garantir o seu gastando de 30% a 50% menos do que aqui.  Aproveite e dê uma olhadinha nos preços de hidratantes e sabonetes líquidos.

A água me fez levar um belo susto. Fiquei hospedada na casa de um familiar e, assim que cheguei, fui informada de que podia beber água em qualquer torneira da casa, já que a água era tratada. Mas, que por conta da grande quantidade de sais minerais provenientes da cordilheira na água, eles preferiam comprar água mineral.  Ótimo, nada mudava na minha rotina em relação ao Brasil.

Porém… como o calor é escaldante em Santiago e andar a pé é a melhor maneira de fazer turismo, chega uma hora que é indispensável o consumo de água gelada. Em Santiago, o comércio abre mais tarde, por volta das 10h . O turista começa a andar cedo e logo vai em busca de um bebedouro para reabastecer a garrafinha. É ai que você descobre que Santiago não tem bebedouros, nem em shoppings ou museus. Ou você compra uma garrafa de água ou você vai até um banheiro público ou de qualquer lugar e se acaba na torneira.

Foi assim que descobrimos, ou melhor, relembramos o que nos foi dito logo na chegada. A paradinha foi na Biblioteca Nacional e a pergunta básica: Onde tem um bebedouro? A resposta: Não tem! Vá até o banheiro e tome lá. Bom, era morrer de sede ou aceitar a sugestão.  Gente, que água gostosa, limpa e gelada. Ao olhar para o lado, uma chilena abre a bolsa, pega seu copo, enche e bebe.

Assim descobri que no Chile devemos andar com um copo ou garrafa na bolsa e abastecer em qualquer lugar com uma torneira!

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