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Regiões na fase vermelha impedem volta às aulas em 08 de setembro

Com a atualização anunciada hoje do mapa do Plano São Paulo de retomada da economia, a data de retorno às aulas presenciais, previstas para 08 de setembro, dificilmente será mantida, segundo o secretário estadual da Saúde, Jean Gorinchteyn, em coletiva realizada hoje no Palácio dos Bandeirantes.

Entre as condições de retorno das crianças às escolas está a obrigatoriedade de todas as 17 regiões do Estado que compõem o Plano São Paulo estarem  na faixa amarela por pelo menos 28 dias.  Em relação ao mapa da quinzena anterior, o Estado evoluiu, não houve retrocesso de nenhuma uma localidade. Entretanto, ainda há regiões na fase mais restritiva.

Atualização: Ontem, o coordenador executivo do Centro de Contingência ao Coronavírus do Estado de São Paulo, João Gabbardo, confirmou que como a mudança no mapa do Plano São Paulo manteve algumas regiões ainda na fase vermelha, não será possível a volta na data prevista. Porém, disse que já há um estudo para que as escolas municipais nas regiões que já estão na fase amarela possam reabrir antes. A unificação, disse, foi um pedido da Secretaria da Educação estadual. Gabardo ainda que os estudos mostram que o risco da volta não é grande, mas a preocupação é em relação ao volume de pessoas nas ruas e no transporte público.

Apenas  as regiões de Campinas e Araçatuba, no interior paulista, avançaram da faixa vermelha (muito restritiva) para a laranja (onde há permissão para algumas atividades econômicas funcionarem com horário reduzido). A região de Araraquara, também no interior, passou da laranja para a amarela (que permite abertura de bares, restaurantes e salões de beleza).  Nenhuma região avançou para a faixa verde.

Agora, com a nova atualização, a oitava, a maior parte do Estado encontra-se na fase laranja. A próxima mudança será anunciada no dia 07 de agosto. Se até lá todas as regiões que estão hoje nas fases vermelha e laranja conseguirem evoluir para a fase amarela, as aulas poderão voltar na data prevista. Caso contrário, ainda terão de aguardar mais 14 dias.

O secretário de saúde ressaltou que é preciso ter condições seguras para colocar alunos e funcionários de volta às salas de aula sem causar um aumento expressivo no número de casos da covid-19. As aulas presenciais estão suspendas desde março.

Foto: Reprodução

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