Padaria Brasileira: Jovem e dinâmica aos 70 anos
Sete décadas podem pesar muito. Mas, a idade pode servir apenas para contar o sucesso, e que sucesso! No ano em que comemora 70 anos, a Padaria Brasileira, uma das empresas mais conhecidas e amadas do ABC, mostra que ainda é muito jovem, está na vanguarda do setor e que tem ainda muita novidade para as próximas décadas.
É difícil um morador da região não conhecer pelo menos um dos produtos da Padaria Brasileira. Pode ser o sonho, que é o carro-chefe de uma ação social para a APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) de Santo André, ou a mundialmente famosa coxinha, que foi eleita e melhor do mundo. Mas a rede tem muito mais.
Uma das coisas que a gente se pergunta, e eu perguntei, lógico, para o diretor da rede Antonio Henrique Afonso Junior, é qual a receita que tem estes 70 anos. Ele, que faz parte da terceira geração dos fundadores da rede, lembra que via sua avó fazendo as empadas. E a receita é a mesma até hoje.
Mas, não são apenas de bolos, pães, coxinhas, sonhos e todas as gostosuras da rede que garantem o sucesso da Padaria Brasileira. “Acompanhamos a mudança do mercado. Nos adequamos ao que o cliente quer e precisa”, disse Junior. As tendências e consumos mudam, são ágeis e a rede acompanha. Produtos e adequações da parte física são moldados conforme as necessidades do momento.”
Foi assim que a produção de refeições nasceu e se consolidou. No começo, segundo o diretor, para famílias aos finais de semana levar os pratos prontos para casa, como uma rotisserie. Depois, com a mulher saindo para trabalhar fora, as unidades da rede também abriram as portas e se tornaram como restaurantes. Hoje, destaca Júnior, há públicos diferentes para os dias da semana e aos sábados e domingos.
E a estrutura familiar? Também mudou. Hoje, os pets são parte da família e estão sempre presentes. E, por que não acolher os animais de estimação, ops, filhos de quatro patas? A rede agora investe na abertura de espaços pets nas unidades. A primeira a receber o espaço é a Regente Feijó, em Santo André. Para cumprir as regras sanitárias os animais não podem entrar na área da padaria, por isso a instalação do espaço fica na entrada. E a novidade pode ser levada para as demais unidades conforme forem sendo reformadas.
Outra adaptação que ficou foi o delivery. Antes da pandemia da covid-19, cerca de 5% das vendas da rede eram feitas por entrega. Hoje, segundo Junior, são 15%. “Não paramos durante a pandemia. A venda por delivery cresceu. Mas, em relação ao faturamento tivemos uma queda, já que as refeições servidas nas unidade corresponde hoje ao maior volume financeiro.”
Números
Alguém já imaginou quantas coxinhas são vendidas por ano na rede? São 1 milhão e 200 mil unidades anuais. A liderança é a de frango com catupiry. Mas a Padaria Brasileira aposta em outros sabores também. Em uma brincadeira com um repórter que perguntou se era possível fazer a coxinha de qualquer sabor, Junior diz que nasceu a de carne louca (que é deliciosa). O repórter e toda a equipe adoraram e a novidade foi para a vitrine e já é hoje uma das mais vendidas. Há também a de estrogonofe que também já conquistou fãs em toda a região.
Quanto aos sonhos, são vendidas mais de 1 milhão de unidades por ano. O cliente pode comprar quantos quiser, mas a embalagem com 10 unidades é a preferência da maioria.
Lançado há pouco mais de um mês, o bolo comemorativo dos 70 anos é hoje o líder de vendas do setor. “Há clientes que chegam em busca de um bolo para aniversário e levam o comemorativo, que tem a decoração já para a festa”, destaca o diretor da rede.
Fotos: Théo Lucano/Eagle News
Muito legal a matéria. É bom ver uma empresa que cresceu fazendo coisas deliciosas, e sem perder a qualidade. Gostava muito dos folhados de palmito e também das eclairs de chocolate cobertas com fondant. Infelizmente não vejo mais essas duas preferências nas vitrines