Bem Estar

Casos suspeitos de coronavírus caem para 66 no Estado de São Paulo

O Estado de São Paulo contabiliza hoje, dia 28 de fevereiro, 66 casos suspeitos de coronavírus. Ontem eram 85. Segundo a diretora de Imunização da Secretaria de Saúde de São Paulo, Helena Sato, dos 85 casos de ontem, 15 já foram descartados por meio de exames laboratoriais, 22 excluídos por não estarem nos requisitos da OMS (Organização Mundial da Saúde), febre, coriza e ter vindo ou ter tido contato de alguém de um país com casos do vírus. Entretanto, outros 18 casos foram tidos como suspeitos e acrescentados à lista hoje.

Em coletiva realizada agora pela manhã, o governador João Doria anunciou R$ 30 milhões para ações de combate ao vírus. Destes, R$ 16 milhões serão utilizados para a comunicação e em campanhas em rádio, tv e também no Metrô, CPTM, Aeroporto Internacional de Guarulhos e  Porto de Santos. A secretaria da Saúde do Estado produziu uma cartilha para ser impressa e entregue nos locais da campanha. O site da secretaria terá uma cópia do material para ser utilizado por qualquer pessoa para sanar as dúvidas sobre a doença. Haverá também uma semana de orientação nas escolas estaduais.

O coordenador do Centro de Gerenciamento do Coronavírus em São Paulo, o infectologista David Uip ressalta que não há motivo para pânico e pede à população procurar os postos de saúde e programas de saúde da família no caso de febre há mais de 48h horas e outros sintomas mais fortes. “A internação será apenas em casos graves”, disse Uip. Nos casos em que os sintomas são leves, a grande maioria deles, o acompanhamento será residencial.

O coordenador diz que não há como barrar a entrada do vírus por meio de bloqueios nos aeroportos. “A medição da temperatura reflete o momento. O vírus pode demorar 14 dias para se manifestar. A pessoa no aeroporto pode estar com vírus mas sem a febre. O Estado está fazendo o acompanhamento e tudo o que ó possível fazer para evitar a disseminação, mas é impossível”, disse Uip.

Para evitar o contagio, Doria voltou a destacar a importância da lavagem das mãos por mais de 20 segundos com água e sabão, o uso de ácool gel e as medidas de educação na hora de espirrar ou tossir, cobrindo a boca com lenço de papel ou com o antebraço. As máscaras,  segundo David Uip, não são indicadas. “As pessoas respiram, suam tossem, espirram,  deixando a máscara úmida , o que faz com que ela perca totalmente a função.”

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