Economia

Alesp aprova aumento de salário para Tarcísio, que vai a R$ 36,3 mil. Funcionalismo passa a ter mínimo de R$ 1.804

Os deputados estaduais de São Paulo aprovaram nesta terça-feira, 13 de maio, projeto de reajuste de 5% do salário do governador Tarcísio de Freitas. Além dele, o vice, Felicio Ramuth e os 25 secretários também terão o mesmo percentual de reajuste. Os deputados também aprovaram o aumento do salário mínimo paulista de R$ 1.640 para R$ 1.804. Em novembro de 2022, antes da posse, o salário do governador já havia sido reajustado em 50%. 

Com o novo reajuste, Tarcísio passa a receber R$ 36,3 mil mensais. O anterior, Rodrigo Garcia, deixou o governo recebendo R$ 23 mil. 

Além do executivo, os deputados estaduais também passarão a receber mais. O salário dos parlamentares passa de R$ 25,3 mil para R$ 34,7 mil mensais. O vice-governador e os secretários de governo também terão reajuste. O salário do vice, Felício Ramuth, vai de R$ 32,8 mil para R$ 34,5 mil, e o dos secretários estaduais, de R$ 31 mil para R$ 32,7 mil.

Como o aumento por consequência eleva o teto do funcionalismo público, há um impacto estimado de R$ 18 milhões por mês, com um total de R$ 230 milhões por ano, considerados os reflexos sobre aposentadorias e pensões, segundo estudo pedido pela presidência da Alesp. Para 2025, levando em conta a vigência da lei a partir de junho, o impacto projetado é de R$ 144 milhões.

A Alesp também aprovou aumento de 5% para o funcionalismo, proposto pelo governador.

Para servidores que não recebam ao menos o piso de R$ 1.804 com esses 5%, foi aprovado outro projeto, que destinará um abono correspondente para que a remuneração alcance o novo salário mínimo. Neste caso, por exemplo, uma merendeira que recebe R$ 1.300 na rede estadual de ensino vai receber um abono mensal de R$ 504, em vez de ter o seu salário de fato igualado aos R$ 1.804.

 

Foto: Governo do Estado de S.Paulo

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